A shopping story.

Estava eu, um pouco deprimida, em casa, quando decidi ir comprar um verniz à loja do chinês para me alegrar. Mas quando lá cheguei, não havia  grandes cores que me entusiasmassem, mas aproveitei para dar uma voltinha e ver as coisas (há sempre qualquer coisa no chinês, baratíssima, à qual não conseguimos resistir, seja um utensílio de cozinha, seja uma nossa senhora que brilhe no escuro).

Hipnotizada pela pop em mandarim que se fazia ouvir no sistema de som, encontrei esta boneca de cabelo cor-de-rosa. E fiquei apaixonada por ela. Acho que foi mútuo o sentimento. Tive de a trazer para casa, por 2 euros.

O problema é que a Lala Rose (sim, já a apelidei) vinha com um vestido muito feio e propício a constipações com este tempo incerto. Então, ao saber que havia ali uma loja de tecidos perto baratinha, decidi dar um pulinho para ver se havia padrões aptecíveis para um pequeno vestido. Os tecidos mais bonitos eram caros e nenhum me pareceu ideal para a situação. Fiquei triste e sem querer, fui ter à bancada das malhas. Camisolas a 2.95 e 3.95 euros. E o brilho nos olhos acendeu, assim que meti a vista nesta preciosidade menta. Uma malha giríssima, digna de uma loja vintage, uma cor trendy to die for e dois euros e noventa e cinco cêntimos, foi quase um sinal do senhor. 

Portanto, pintei as unhas com um verniz que já tinha e não comprei nenhum. Tenho de ir ao baú das barbies na casa da minha avó para lhe trazer umas roupinhas melhores. E agora, somos as 3 felizes, eu, a camisola e a Lala Rose.