Dizer que Isabella era a Lady Gaga dos anos 90, é dizer muito pouco sobre ela.
Em 2007, aos 48 anos de idade, Isabella Blow decidiu acabar com a sua própria vida. A notícia estava em todo o lado, mas poucos jornalistas sabiam o que é que ela tinha feito ao certo.
Vinda da aristocracia, foi a primeira mulher da sua família a arranjar um trabalho, como assistente de Anna Wintour na VOGUE, onde ela confessou ser o primeiro sitio "where she really belonged". Sempre gostara de roupa e peças únicas e diferentes, a moda era o seu mundo de fantasia e refúgio. Gostava de chocar e divertir-se com isso. Encontrou muita gente no início de carreira e lançou-os na direcção certa, como o seu grande amigo, Alexander McQueen. Só quem a conheceu, sabe como aquela rapariga melancólica, era especial.
Não se dava com a mãe, o irmão morreu afogado num trágico acidente, o pai tirou o seu nome da herança.
A moda era realmente a única coisa que ela tinha, um mundo frágil só dela. Todos a descrevem como uma pessoa divertida e sempre em movimento, mas a tristeza era algo inerente ao seu coração.
Editora de moda, stylist, colecionadora e a musa de McQueen e Philip Treacy, deixou um legado de história, de estilo e de magia ao mundo da moda.
A exposição na Somerset House, em Londres, é simplesmente arrebatadora. Centenas de items do seu guarda roupa mágico e a sua história contada por imagens, contam com instalações lindíssimas, que aconselho vivamente.
E o que eu sinto, pessoalmente, é que ela tinha uma paixão genuína pela arte, uma chama que transparecia pelos olhos tristes. Algo muito raro hoje em dia de encontrar.
1- Isabella Blow Exhibition Outdoor
2- Exhibition Entrance
3- Cute lobster necklaces with Isabella inspiration by Tatty Devine
4- My Souveniers - Book + 4 adorable badgets
Saying
Isabella was 90’s Lady Gaga is to not say enough about her
In
2007, at 48 years of age, Isabella Blow decided to end her own life. The news
were everywhere, but few journalists knew what to say about what she did in her
lifetime.
She
came from the aristocracy and it was the first woman in her family that got a
job, as an assistant to Anna Wintour in VOGUE, where she confessed to be the
first place where she felt she really belonged. She always loved clothes and
unique and exquisite pieces, fashion was her fantasy world and her refugee. She
liked to shock and to have fun with it. She found so many people in their early
careers and drew them the right direction, for example her great friend,
Alexander McQueen. Only people who knew that melancholic girl, knew how special
she was.
She
didn’t got along with mom, her brother drowned in a tragic accident and her father
took her name of the heritage.
Fashion
was the only real thing she had in her own fragile world. Everyone describes
her as a fun person to be around and always moving, but the sadness was
something always present in her heart.
Fashion
Editor, stylist, collector and McQueen and Philip Treacy’s muse, she left a legacy
of history, style and magic in fashion world.
The
Somerset House exhibition is simply breath taking. Hundreds of items for her
magic closet, her history told by pictures with beautiful installations. I
do recommend you to go.
And what I
personally feel is that she was that kind of person that had a genuin passion
for art, a flame that was right through her sad eyes. Something so rare
to find these days.
0 candies:
Post a Comment