O Tom sempre foi uma pessoa que gostava e percebia de computadores. Um dia, ele lembrou-se de criar um espaço virado para as artes em que várias pessoas podiam estar ligadas, mostrar quem eram, mostrar a sua banda ou o seu jeito para realizar filmes.
O conceito tornou-se real, ou melhor virtual e hoje milhares de pessoas fazem parte da comunidade MySpace, onde falam das suas vidas, trabalhos, amigos e festas, onde mostram as suas melhores fotografias e defendem as suas teorias e dizem frases giras da Super Pop.
Uma página pessoal, decorada por ti, escrita por ti, com os teus amigos, o teu espaço.
Podes encontrar pessoas em que países quiseres ou mesmo o teu vizinho com quem não tens coragem de falar quando vais passear o cão e trocar mensagens, comentar ideias e fotos e serem os melhores amigos sem nunca se terem visto ao vivo. Conheces bandas directamente das suas garagens, falas com celebridades como se as conhecesses desde sempre, pedes conselhos, namoras, é a maior vivência de sempre e nem precisas de levantar o rabo da cadeira fushia almofadada do teu quarto.
Podes ser quem tu és ou podes ser quem tu quiseres, a liberdade cibernética neste espaço não tem fronteiras.
Normalmente adicionas pessoas que têm os mesmos interesses que tu ou porque parecem fixes.
O verdadeiro pânico inicia-se quando vais a um evento comum, concerto de uma banda por exemplo, onde as fotografias bidimensionais e estáticas dão lugar a pessoas tridimensionais com uma maneira de falar, uma maneira de rir e que tendem a cheirar a alguma coisa.
Há duas maneiras de reagir a esta situação, podes fingir que não és quem eles pensam ou podes sorrir e acenar que nem a monarquia espanhola.
Mas normalmente, é mais provável que no dia a seguir tenhas mensagens: “eras tu ontem não era?”; “Eu? Onde?”, como se não soubesses perfeitamente do que está a falar. E assim inicia-se uma “amizade” myspaciana, que tem direito a top, convite de aniversário e corações feitos de sinais e o número 3.
Os humanos são realmente estranhos e têm jogos giros em todos os campos relacionais.
Muitas vezes, as pessoas não são nada parecidas e pregam aquilo que não fazem, mas não julgo sonhos de outrem. É óptimo poder ter uma segunda vida na Internet e poderes escolher cada bocadinho detalhado. Estimulas a criatividade e vives coisas que imaginas.
O meu espaço? Se calhar é mais, espaço para toda a gente ver que eu sou fixe. Penso que seja mais isso. Mas gosto. Ahahahahah.
O conceito tornou-se real, ou melhor virtual e hoje milhares de pessoas fazem parte da comunidade MySpace, onde falam das suas vidas, trabalhos, amigos e festas, onde mostram as suas melhores fotografias e defendem as suas teorias e dizem frases giras da Super Pop.
Uma página pessoal, decorada por ti, escrita por ti, com os teus amigos, o teu espaço.
Podes encontrar pessoas em que países quiseres ou mesmo o teu vizinho com quem não tens coragem de falar quando vais passear o cão e trocar mensagens, comentar ideias e fotos e serem os melhores amigos sem nunca se terem visto ao vivo. Conheces bandas directamente das suas garagens, falas com celebridades como se as conhecesses desde sempre, pedes conselhos, namoras, é a maior vivência de sempre e nem precisas de levantar o rabo da cadeira fushia almofadada do teu quarto.
Podes ser quem tu és ou podes ser quem tu quiseres, a liberdade cibernética neste espaço não tem fronteiras.
Normalmente adicionas pessoas que têm os mesmos interesses que tu ou porque parecem fixes.
O verdadeiro pânico inicia-se quando vais a um evento comum, concerto de uma banda por exemplo, onde as fotografias bidimensionais e estáticas dão lugar a pessoas tridimensionais com uma maneira de falar, uma maneira de rir e que tendem a cheirar a alguma coisa.
Há duas maneiras de reagir a esta situação, podes fingir que não és quem eles pensam ou podes sorrir e acenar que nem a monarquia espanhola.
Mas normalmente, é mais provável que no dia a seguir tenhas mensagens: “eras tu ontem não era?”; “Eu? Onde?”, como se não soubesses perfeitamente do que está a falar. E assim inicia-se uma “amizade” myspaciana, que tem direito a top, convite de aniversário e corações feitos de sinais e o número 3.
Os humanos são realmente estranhos e têm jogos giros em todos os campos relacionais.
Muitas vezes, as pessoas não são nada parecidas e pregam aquilo que não fazem, mas não julgo sonhos de outrem. É óptimo poder ter uma segunda vida na Internet e poderes escolher cada bocadinho detalhado. Estimulas a criatividade e vives coisas que imaginas.
O meu espaço? Se calhar é mais, espaço para toda a gente ver que eu sou fixe. Penso que seja mais isso. Mas gosto. Ahahahahah.
Cada vez adoro mais o meu espaço e o espaço dos outros. É um universo de espaços.
*Não é de todo minha intenção ofender ninguém, graças ao myspace conheci muito boa gente, fomentei boas amizades, diverti-me, conheci boa música e boa arte. Viva ao myspace!
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